quinta-feira, 26 de março de 2020

Steve Jobs - Walter isaacson

Título: Steve Jobs.

Autor: Walter isaacson.


Este livro descreve em pormenores bastante vívidos e interessantes, a maneira de ser, e a vida, ainda que curta, de um dos homens mais influentes do nosso tempo, o criador da multinacional Apple. Pode chamar-se uma biografia, e ao mesmo tempo é um testemunho de vida, vontade e determinação.

Boas leituras!

terça-feira, 24 de março de 2020

Fique em casa e aproveite as nossas sugestões de leitura!

O Centro de Leitura especial vai, nestes tempos em que grande parte de nós está em casa, sugerir diversas obras para apreciar e preencher o tempo livre. Incluiremos uma variada gama de géneros para satisfazer na medida do possível todos os gostos. Os nossos utilizadores receberão os livros em anexo, todos no formato txt, e poderão lê-los no dispositivo que seja da preferência. Esperamos que seja do agrado e agradecemos a preferência.
Abaixo, o primeiro título.

Karen Rose - O riso do assassino
Sinopse: 

Uma a uma, durante a noite, as raparigas desaparecem das suas camas. São bonitas, com cabelo escuro, comprido. E todas foram encontradas mortas, brutalmente assassinadas.
O agente Steven Tatcher jurou descobrir o assassino que está a semear o terror na sua localidade, apesar dos problemas familiares que tem em mãos, dado que o seu filho, Brad, leva uma vida sem rumo. Porém, sabe que pode contar com a ajuda de Jenna Marshall, a professora do filho. É bonita, meiga e bem-educada; inevitavelmente, a pouco e pouco, nasce a paixão entre eles. No entanto, ambos têm um passado de muito sofrimento, e, ao mesmo tempo que tentam arranjar coragem para abrirem as suas almas, há um assassino a cobiçar um tesouro. A montar armadilhas. E à espera. À espera de Jenna...

segunda-feira, 23 de março de 2020

O formato PDF e o acesso à informação e conhecimento

Neste artigo, vamos fornecer algumas informações e dicas, para facilitar a utilização deste formato pelos leitores e estudantes com deficiência da visão, bem como deixar métodos práticos de como ultrapassar a barreira da inacessibilidade ao texto contido no documento.
É evidente que isto se aplicará sobretudo, num contexto de formação e disponibilização de informação escrita ao público.

Com toda esta nova situação que estamos a viver, escolas e instituições recorrem ao trabalho em casa, para assegurar o necessário distanciamento social.
Assim, muita da informação com que estudantes e trabalhadores com deficiência da visão têm de lidar, está contida em documentos no formato pdf, que é cada vez mais utilizado.

Uma das principais ideias por trás deste formato, é ter a mesma aparência visual em qualquer dispositivo, em qualquer plataforma.
Por exemplo: Quando é produzido um conteúdo pdf num computador windows, com as ferramentas análogas, ele pode também ser consultado e até editado num computador com o sistema mac, ou num dispositivo portátil com o sistema Android ou IOS.

Numa primeira abordagem, os documentos pdf tinham o objetivo principal de ser impressos, mas agora, existe todo o tipo de possibilidades de, não apenas imprimir, mas editar, até porque a impressão só é uma opção em alguns casos, e cada vez mais se utiliza o formato de texto eletrónico.

Um dos exemplos mais comuns, é o dos formulários.
Podemos descarregar conteúdos como declarações, certidões, comprovativos, de  serviços e outros documentos que é necessário preencher, em formato pdf, incluindo os formulários onde vamos colocar a informação solicitada.

No entanto, o utilizador com deficiência da visão, depara-se muitas vezes com uma dificuldade; em muitos casos, o conteúdo do documento está numa imagem. Pode ser lido visualmente, mas um leitor de ecrã não lê diretamente essa informação, e a pessoa cega fica sem conseguir consultar o documento.

Aqui, cabe também ao utilizador/leitor cego ou amblíope, o papel de informar e indicar possíveis formas de ultrapassar o problema.

Em contexto de escola ou formação, a impossibilidade de ler ou editar um documento inacessível, pode colocar o aluno ou utilizador cego em desvantagem, já que nem sempre o formador ou professor está por dentro das questões relacionadas com a acessibilidade.

Assim, uma solução é já possível aquando da criação e disponibilização do conteúdo. Não é raro que o documento pdf partilhado com a turma, seja uma foto tirada com o auxílio de uma câmara digital, a partir de um documento de texto criado previamente num programa como o Word, por exemplo. Para evitar o constrangimento de ser fornecido um conteúdo pdf inacessível, o próprio utilizador ou estudante com deficiência visual, poderá solicitar, sempre que possível e apropriado, que lhe seja enviado o documento em formato de texto. Isto garante que, na sua especificidade, todos terão acesso ao conteúdo.

Mas, e se o próprio documento no formato word tem embutida a imagem com o texto? Aí, os leitores de ecrã por si só, também não vão ser de grande utilidade. Para esse efeito, poder-se-á contar com a tecnologia OCR, reconhecimento óptico de caracteres. Existem vários programas que fazem esse reconhecimento, seja como aplicações autónomas, ou funcionalidades internas ou extras dos leitores de ecrã.

As ferramentas de OCR são cada vez mais variadas, e estão disponíveis, muitas delas, a partir de um dispositivo portátil como um tablet ou telemóvel, já que no presente, todos estão equipados com câmara fotográfica.
Cabe ao utilizador/leitor com incapacidade visual, ser o mais competente e produtivo possível no manuseio dessas ferramentas, bem como usar aquela que melhor se adapta à necessidade no momento. Felizmente, está disponível um vasto leque de escolhas, entre ferramentas pagas e gratuitas.

Contudo, há que não esquecer que o reconhecimento óptico de caracteres não é a solução perfeita, pois é sempre possível ocorrerem erros e outras inconsistências no processo.
Exemplificando, datas, informações numéricas, ortografia e outras situações, podem fazer que a informação disponibilizada ao leitor/utilizador cego, seja incorreta ou insuficiente.
Uma das formas de prevenir esta desvantagem, é, sempre que possível, quem disponibiliza o conteúdo, tenha o cuidado de corrigir as possíveis inconsistências e erros no texto, que o OCR não conseguiu evitar.
Isto dará a garantia de que todos tenham acesso à mesma informação, e ao mesmo tempo, independentemente de terem ou não incapacidade visual.

Mas, e se quem disponibiliza o conteúdo tiver interesse na integridade e confidencialidade da informação, preferindo manter o documento em formato pdf de imagem?
Nesse caso, o leitor&utilizador cego poderá solicitar que quem lhe fornece o documento, antes de validá-lo e protegê-lo, lhe faça chegar uma cópia apenas do texto do documento. Para tal, seleciona a totalidade do texto, copia-o, e cola todo o conteúdo num ficheiro do bloco de notas, seja no windows, ou do editor correspondente no operativo Mac. Assim, é preservado o texto na íntegra, e quem disponibiliza a informação, pode incluir notas adicionais como descrição de imagens relevantes para o leitor.

Quase sempre, é difícil compatibilizar acessibilidade com segurança, e a experiência, aliada ao desenvolvimento das tecnologias em contexto, demonstra que nada é inviolável. Por isso, o argumento de que quando se torna um documento acessível ele perde segurança, tem as suas fragilidades, além de que a acessibilidade é um critério obrigatório, quando se trata de informação escrita disponibilizada ao público, ou no âmbito da formação inclusiva.

A melhor forma de prevenir situações de inacessibilidade, é criar de raíz um conteúdo pdf que seja acessível a todos, e isso deve ser um critério seguido por todas as instituições como escolas, repartições, serviços públicos, etc.

O documento pdf deve ser em texto, devidamente estruturado, e deverá incluir descrição de imagens e outros elementos gráficos que um leitor eletrónico de ecrã não deteta na origem.

Os mesmos princípios devem aplicar-se tanto a um documento mais pequeno como uma ficha ou certidão, como a todo um livro eletrónico vendido ou disponibilizado on line.

Com o contributo de todos os envolvidos, o acesso à informação e conhecimento nesta era digital, será mais fácil e rápido, com o objetivo de que todos em simultâneo e de igual forma, o possam conseguir.

sexta-feira, 20 de março de 2020

NVDA - Episódio 12

Como prometido, aqui fica um episódio sobre o novo NVDA 2019.3, em que descrevemos as novas funcionalidades especialmente direcionadas para utilizadores com baixa visão, de onde se destaca a cortina de ecrã.

Link de descarga:

https://www.dropbox.com/s/9jdjyh3ncozfcln/nvda12.mp3?dl=0

quinta-feira, 19 de março de 2020

Continuamos disponíveis

Estimados utilizadores:


Como é do conhecimento de todos, estamos a viver momentos inéditos, que obrigam a alterações nas nossas vidas.

As visitas presenciais ao nosso serviço, assim como todas as valências da biblioteca para as quais seja necessário atendimento presencial, estão temporariamente suspensas.

No entanto, o Centro de Leitura Especial continua à disposição de todos os seus utilizadores, com as suas publicações regulares, e o atendimento remoto.


Ainda durante o horário de funcionamento de hoje, divulgaremos mais novidades.


Desde já, fazemos votos para que todos enfrentemos estes tempos difíceis com muita força, determinação e atitude positiva.

Sem outro assunto de momento, enviamos os nossos melhores cumprimentos, na esperança de, tão brevemente quanto possível, voltarmos a um contacto mais próximo.


O coordenador

Vitor Ferreira

quarta-feira, 4 de março de 2020

Visão Inclusiva março 2020

Está aí mais uma edição do festival Poesia à mesa, que merece a habitual referência, e, neste ano 2020, com uma participação especial.
Na habitual rubrica das novas tecnologias, falamos sobre uma função talvez pouco conhecida ou pouco valorizada no iPhone, o Airdrop. Para que serve, e como podemos ativar ou desativar esta função. Tudo no Visão Inclusiva deste mês!
Link de descarga:
https://meocloud.pt/link/d84328e4-66f0-4b05-b82a-a6f2b2814781/mar%C3%A7o2020.mp3/